
Hoje, em frente a esta folha de papel em branco, cheguei a pensar que as coisas em si não têm importância e o que as leva a um certo nível de reconhecimento é sua forma.
reconhecemos figuras do dia-a-dia por já termos noção de como é a sua forma, e aí entra toda aquela qustão da gestalt e blá-blá-blá... essas figuras podem ser tanto cadeiras como pessoa. por mais q sejamos uns diferentes do outros e cada cadeira tenha suia peculiaridade [umas com, braço, outras sem; umas de ferro, outras de madeira..] reconhecemo-nos como seres humanos e cadeiras como.. humm, digamos assim.. cadeiras.
no começo do texto citei esta folha na qual escrevo [e por isso já não está mais em branco, mas sim cheia de traços indecifráveis de n fosse nosso reconhecimento das formas das letras e dos sentidos que elas formam ao se juntarem -formando, assim, palavras] e após esse cochete poderia citar Mario Quintana q dizia "uma página em branco é a virgindade mais desambarada que exite. só por isso é que abusam tanto dela, q fazem tudo dela..." mas poderia tambem dizer que uma folha de papel n passa de um pedaço de madeira. ou seja, a coisa em si pouco importa, o que a justifica é a sua forma.
levando isso para as relações pessoais, fico a pensar se o q pensamos ou sentimos realmente importa ou se o q importa mesmo é a forma como a coisa é demonstrada. deu pra entender?
ahh.. só pra n terminar de forma tão.. tão!, vou deixar aqui uma outra sacada do velhinho q tem as manha e q acho q não apenas tem a ver com este blues como é um resumo deste:
Há palavras verdadeiramente mágicas. o que há de mais assustador nos monstros é a palavra "monstro". Se eles se chamassem leques ou ventarolas, ou outro nome assim, todo arejado de vogais, quase tudo se perderia do fascinante horror de Frankenstein...