Monday, February 19, 2007

solidão
é acordar de madrugada com insônia. já sentiu? ou acordar no seu aniversário. por mais q não se esteja só.. isso é solidão. não precisa ser solitário. n precisa estar só.. basta sentir-se só.. com um sentimento incompartilhável.. mesmo entre um par.
é um sentimento individual e cada um carrega o seu.. nas noites de insônia, viagens sem fim através da noite.



solidão é ficar amarrado a um castanheiro, mesmo sem cordas.



Tuesday, February 13, 2007

. hã?

o valor estético de uma escultura é indiscutível. alguns podem olhar por apenas um segundo, outros parar e admirar, às vezes mesmo sem entender. mas mesmo para aqueles q passaram direto e só olharam com o canto dos olhos a escultura se fez em seu dever de contemplada. por q se por um milésimo de segundo vc parou e se perguntou: hã? a obra já se deu por satisfeita.
alguns filósofos acreditam q se colocarmos uma cadeira em cima de uma mesa ela jah virou arte, por n estar exercendo seu papel funcional, e sim atraindo uma contemplação [n nescessariamente no sentido de admiração] por quem passa. então a arte só pode ser vista como arte se seu observador raciocinar aquilo como tal?e o q dizer de um mictório? um artista muito louco colocou em certa exposição um mictório. as pessoas paravam, olhavam e se perguntavam se aquilo era arte.. uns acharam ridículo e outros genial. pq o mictório ali, naquele canto, fora de seu contexto havia ganho uma importância de caracter estético. então, até um quadro em branco pode ser arte?

outra discução, talvez menos filosófica, mas com feridas antropológicas é se somente o homem eh capaz de produzir arte. pq tem uma macaca nos estados unidos q pinta quadros q valem milhares de dólares.mas talvez o problema seja os americanos q devem ser muito idiotas ao ponto de valorizar um rabisco feito por uma macaca...

enfim, o terceiro e ultimo ponto é a questão do sentimento de pose q uma experiência estética pode nos proporcionar.
pq se pagar milhões por um retângulo pintado q vai ficar na sala e n tem utlidade nenhuma?mas n apenas com a arte a estética atiça nosso desejo de pose. na escolha de um parceiro, de um carro, um relógio, óculos, sapato ou porta-copos nossos olhos incham de desejo.



sei q me prendi à estética visual, mas a sonora tb é relevante. pq tem gente q gosta de axé e n suporta música clássica e tem gente q gosta de rock e arrocha ao mesmo tempo? hã? n entendo.

Monday, February 12, 2007


The London Post

*Se* a viajem realmente rolar e eu consegui passar pela imigração, aqui vai ser o local onde vou colocar coisas Típicas TdQ. vcs, podem ficar pedindo e falando merda a vontade.
bom...sintam-se em casa [ =

Monday, February 05, 2007


A vida que morde a própria cauda [ e o dedo]
Vivemos em um mundo onde tudo o que vemos é apenas a ponta do iceberg. O que esse garoto vê quando olha atravéz do canal vaginal da sua mãe? provavelmente chão, mas esse não é o ponto literário do blues de hoje. Será que ele sabe que, quando sair encontrará o único conjunto de seres no planeta que já passaram pela fase de morder a cauda? Será que é por isso que nós humanos, não possuímos cauda? Talvez sim.
No instante em que começamos a perguntar de onde viemos e outros clichês inéditos [ mas que ainda assim, continuam sem respostas] voltamos no tempo exatamente no instante em que a salamandra escala a árvore do pântano e dá mais um passo rumo à evolução (puta que o pariu! aquele inglês careca e barbudo é um gênio!) bom, no momento do insight [ou se preferir, no momento da lâmpada em cima da cabeça] começamos a morder a cauda da existência, lugar que até hoje, ningém nunca chegou. Mr. Gaarder diz que nesse momento, o universo toma consciencia de si mesmo. E aí alguem pode pensar que não é exatamente o univeros e sim, NÓS.
Mas tem um conceito que, não sei porque, eu tinha medo de acreditar na adolescencia. o conceito de GAYA. Se no começo dos tempos, toda a matéria era uma só, fusa e condensada, e depois veiu o tal do big bang [hummm isso me faz lembrar do big ben de londres...do st. james' da london eye da london tower...digo digo!..] voltando... e depois veio o big bang e expalhou tudo.. e depois os planetas se formarão e blá blá blá. Estamos agora separados, eu aqui, você aí. Mas..um dia eu era a mesma matéria que você, lembra disso? Não. isso foi a milhares de anos...
Essas loucuras ou provocam indiferença na gente, ou o não entendimento, porque é tão dificil de imaginar que a saída é ignorar, típico de qualquer um, de qualquer alguém cansado de colocar tanta loucura dia após dia na cabeça. Eu já estou velho para comaçar a pensar que sou apenas pó de estrela.A ignorância é a melhor dádiva.
Esse garoto terá duas escolhas e ele vai se deparar com elas a cada manhã, quando estiver na frente do espelho: tomar a pílula azul ou a vermelha [acho que já vi isso em algum lugar tsss] voltar o tempo e ter consciencia de si ou deixar o rabo à solta, atrapalhando sua caminhada.
Que venham novas caudas pra se morder esse ano.
dan

Sunday, February 04, 2007


Prefácio, porém difícil.

Por um segundo esqueça a ordem natural das coisas. E pense que o mais importante em um livro é a capa ao invés da leitura assim como na tv é a novela ao invés dos comerciais. Pronto, vc descobriu a ordem: às vezes uma capa te instiga a abrir o livro, mas o que realmente importa são as frases escritas. Às vezes os comerciais são tão excessivos q é preciso um intervalo para o entretenimento [pra não ficar tão chato como o polishop]. E assim o blog também se perde nessa lógica hierárquica:
O que interessa mais não eh o post, mas sim os comentários. Eles sim transformam idéias em discursões e idéias discutidas ganham uma força muito maior. Aqui, pelo menos me vejo assim, escrevo de uma forma solta, sem me prender a um pensamento específico, nem tentando seguir uma linha de raciocínio. Ao ponto em que num comentário me prendo à idéia proposta e me estimulo a expor outras idéias sobre uma linha específica.

Assim, vos entrego os comentários [em especial o de André, que é quase um post, e só não o é por ser uma impressão sobre estes], parte do blog que alimenta-o, mas que é alimentado por uma idéia previamente postada. E assim se gira a grande roda bloguiana em torno do seu próprio eixo tdq.