Tuesday, November 28, 2006



The Royal Bacteria Society

Entrei nessa segunda-blues pensando em escrever algo sobre o cliche do amor perfeito, mas resolvi deixar isso pra outro dia, e tudo por causa de algo que li hoje. Os jornais e os programas de televisao estao cheios de propagandas para preservar o meio ambiente, mas quando o assunto é a superpopulaçao agente so lembra daquelas aulas de geografia que um pensador dizia que a populaçao cresce em P.G. e os alimentos em P.A. Bem, isso pode ser considerado um clichê mas o seguinte raciocinio o tornara inédito:

Imaginem que você tem uma garrafa e que alguem coloca uma unica bacteria que se duplica a cada minuto às 11:00 da noite. Sabendo que à meia-noite a garrafa ficara cheia de bacterias, que horas a garrafa estará cheia pela metade?se voçê pensou 11:30 de imediato, é pq seu raciocinio esta em p.a. imbecil... a resposta correta seria 11:59.

Isso nos leva a perceber como o problema é bem mais grave do que percebemos. e sabe porque? Quando é que as bacterias iriam começar a perceber que as coisas estavam ficando um pouco...apertadas lá dentro? provavelmentesó lá pelas 11:56 porque até entao a garrafa estaria cerca de 5% cheia. E o mesmo acontece com a terra dos humanos, onde na luta para passar os genes para proxima geraçao, todo mundo só pensa em trepar e trepar (eu mesmo quero ter 4) mas porra!! 4? nem sei se vou conseguir criar.

*Agora, imagine que a sociedade real das bacterias patrocinasse Sr. Francis Bacterium para deixar a garrafa e explorar novos locais e que o Sr. francis tivesse cagada e encontrasse 3 novas garrafas para a galera. quanto tempo eles teriam de sobra? apesar de parecer que os problemas acabaram por um bommmm tempo, elas teriam apenas mais 2 minutos até que as garrafas ficassem cheias novamente. Fuck!! agente n tem saida!

perceberam?

[dan.]

Monday, November 27, 2006

infância blues


Acabei de ouvir uma guria gritar pra mãe: “mãe! Que data eh hoooooje”. Deve ser pra colocar no cabeçalho de algum dever de casa, mas, de imediato, me veio uma lembrança de que muitos anos atrás, na idade dela, eu estaria de férias nessa época do ano pouco me importando se hj era segunda, sábado ou o dia em que os guris da caverna do dragão finalmente iriam conseguir sair daquele mundinho medonho (na verdade essa era a única coisa que me importava). Mas hoje as coisas mudaram: não passa mais caverna do dragão (e até agora nunca soube se eles conseguiram voltar pra casa.. ¬¬), segunda-feira é totalmente diferente de sábado e eu que não gostava de cachorro e agora tenho um, muito doido, que come meia e papel..
Agora mesmo acabou de comer uns croquis meus.. amanhã vou chegar na faculdade e a professora: Lucas e vc, cadê o trabalho? E o mesmo medo da infância (por que alguns te acompanham até a morte)
de não ser creditado por falar uma verdade tão absurda vai me impedir de responder: professoora, sabe o que é? ... eu fiz, mas meu cachorro comeu!

Thursday, November 23, 2006


aew...hj já é quinta feira, mas como essa eh minha estreia nesse novo empreendimento tdq, creio que serei perdoado por cometer o pecado de escrever num dia de nao-segunda.enfim, começarei bem light com um trecho de um livro q eu vi e que...n sei pq (a maioria das coisas agente nunca sabe porque-e isso já é um cliche.) me interessou. pq nao tem nada mais relaxante do q estar estressado, pegar um livro aleatoriamente e ler o seguinte:

"Sr. e Srta. Brown eram pais de um bando de crianças levadas, terrivelmente levadas. Um dia, A srta. Brown subiu à sala de estudos para conversar com as crianças e vejam só o que elas estavam fazendo:

*Tora tinha posto cola no sanduíche.
*Emma tinha feito um bolo de chocolate, só que de lama.
*David tinha colocado um sapo na leiteira
*Tim estava amarrando os pés da babá às pernas da cadeira com seu cadaço.

A srta. Brown era um amor de pessoa e nunca imaginava que suas crianças fizessem coisas desse tipo. A babá estava passando por sérios problemas com sua dentadura por causa da cola no sanduíche. Até tentou dizer para as crianças se comportarem mas o que saiu foi "Munf, munf, munf..."
eu nao paro de rir dessa merda até agora...
então tah
.dan

Monday, November 20, 2006



pq segunda-feira é sempre o dia q a gente diz q vai começar a fazer algo (uma forma infalível de reverter preguiça em esperança). E então, todas as segundas, soltarei um blues nesse blog. Uma canção pra ser lançada depois do carnaval. Uma nau a deriva...
blues #1
vou começar este primeiro blues com um veinho... não um dos neguinhos de New Orleans, mas o Mario Quintana que há tempos disse: Livro bom, mesmo, é aquele de que às vezes interrompemos a leitura para seguir — até onde? — uma entrelinha... Leitura interrompida? Não. Esta é a verdadeira leitura continuada. Por que a gente aprende a escrever de duas formas. Uma é vivendo e a outra é lendo. E a melhor leitura não está nas linhas escritas.. e sim entre elas. Daí então eu penso que o importante não é dissertar usando mil palavras comuns e explicar tudo “timtim por timtim”, o que vale mesmo é soltar em queda livre 'expressões' no texto e chamar a atenção pra pensar além do que está impresso.
Então tá avisado: não espere uma bela narrativa nesses blues, mas sim uma nota dissonante que te faça interromper a leitura, nem que seja só por alguns milésimos de segundos. Tempo este que se deve dar a todas as coisas que vemos, ouvimos e sentimos antes de denomina-las. Abram seus olhos, agucem os ouvidos, ouçam um blues.
Até segunda que vem.